Olá!! Sou a Marion e estou aqui
novamente tendo o prazer de colaborar com o Blog Histórias da Di! Fiz uma
viagem perfeita pelo Jalapão durante 6 dias em agosto de 2016 e vim aqui
compartilhar essa experiência única com vocês. Espero que gostem!
Sobre o Jalapão:
O Parque
Estadual do Jalapão tem aproximadamente 34 mil m2 e está localizado
no estado do Tocantins. É repleto de
belezas naturais como rios, fervedouros, formações geológicas e diversos tipos
de vegetação. É um ótimo destino para quem gosta de revigorar as energias e conhecer um local ainda pouco explorado,
com menos influência e danos causados pelo ser humano.
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Mergulho no Fervedouro Buritizinho |
Para ir ao Jalapão você não precisa ser um super aventureiro!!
Basta levar alguns itens básicos e não se incomodar com calor, poeira e algumas
horas sacudindo num jeep!! Vai valer a
pena, acredite!
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Estradas do Jalapão |
Como chegar:
Para chegar no Jalapão deve-se ir até a
cidade de Palmas. É de lá que saem as expedições para as cidades mais próximas
ao Parque do Jalapão.
É importante frisar que ir ao Jalapão sem guia e carro adequado é
pedir para ter dor de cabeça. O parque é bastante rústico, as estradas têm
atoleiros, não existem placas de sinalização e nem sinal de celular.
Existem empresas que fazem pacote
incluindo transporte, passeios, hospedagem e alimentação. Considerando que a
região não tem muita infraestrutura, é mais indicado fechar um pacote desse
tipo e não se preocupar com mais nada! Eu fui com a empresa NorteTur e fiquei muito satisfeita com o serviço. O nosso guia foi o Flávio, que além de
excelente profissional é também uma pessoa super divertida! Mais à frente
falarei um pouco mais sobre a NorteTur.
As saídas para as expedições ao Jalapão
partem de Palmas na parte da manhã, então o indicado é você chegar a Palmas e passar a noite, para não
correr o risco de perder o horário. A cidade não é grande, mas existem diversos
hotéis, escolha um próximo ao centro para facilitar com opções de restaurantes,
compras e ponto de encontro para os passeios. Eu fiquei no Hotel Fit e gostei,
recomendo.
Se estiver com tempo livre em Palmas vá
até a Praia do Rio da Prata e assista a um lindo pôr do sol!
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Praia do Prata |
Melhor época para ir e clima:
O período chuvoso na região vai de Outubro
a Abril e o período seco de Maio a Setembro. A melhor época para ir ao Jalapão
é durante o período seco, pois as
estradas ficam com menos atoleiros. A temperatura fica acima dos 30 graus de
dia e também durante a noite. Hahahha Brincadeira, a noite não é tão quente, mas
também não é fresquinho não! Os locais falaram que às vezes faz um friozinho!
kkkkkkk
A região é muito seca!! Muito mesmo! Eu
sou do Rio de Janeiro e senti muito esta diferença do clima. Tive que passar
hidratante todos os dias, pois a pele ficava bem ressecada, o mesmo vale para
hidratante labial. Quem usa lentes de contato deve levar aqueles soros para
umedecer os olhos.
É importante beber bastante água!
O que ver e fazer no Jalapão:
O Jalapão é cheio de paisagens
maravilhosas como rios, fervedouros,
dunas e serras! Cada um dos lugares que visitei está explicado em detalhes
no roteiro de 6 dias a seguir.
Mas, além de paisagens lindas, no
Jalapão nós encontramos animais
silvestres soltos na natureza, vegetação variada e diferente do que estamos
acostumados!! O Capim Dourado é famoso pelo artesanato, mas no Jalapão nós
podemos vê-lo na natureza! E sim, ele é dourado!
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Fervedouro Bela Vista |
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Flor Caliandra, típica do sertão |
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Capim Dourado |
Compras:
O Jalapão não é um destino para compras
variadas... basicamente o que se vende por lá é Capim Dourado! Tudo o que você puder imaginar de Capim Dourado!
Na cidade de Ponte Alta há diversas lojas de artesanato e em Mateiros há algumas. Em Mateiros, as
lojas de artesanato são mais baratas do que as lojas de Ponte Ata e a qualidade
de acabamento não é tão boa, porém, fazer comprinhas em Mateiros é uma forma de
colaborar com a economia da região, que vive basicamente do turismo. Então eu
sugiro que você compre coisinhas em Mateiros, mas deixe para comprar aquele
presente especial em Ponte Alta.
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Artesanato |
Dificuldades no Jalapão:
Em alguns momentos a viagem é
desconfortável e cansativa... Mas isso acontece às vezes em diversas viagens
né? É necessário entender que esta viagem é para um local com pouca infraestrutura e muita estrada de terra! Alguns
percursos demoram em torno de 2h e os caminhos são bem ruins, ou seja,
prepare-se para algumas horas sacudindo na estrada! (Mas vale a pena!)
Durante estes percursos a empresa com a
qual realizei o meu passeio, NorteTur,
disponibilizou água gelada e lanchinhos (não sei se as outras empresas fazem o
mesmo). As refeições e hospedagem
estão incluídas no valor do pacote. Os almoços geralmente são feitos em
restaurantes rústicos nos atrativos (na verdade são as casas dos donos das
áreas dos atrativos), os jantares e café da manhã são na própria pousada (se
você ficar em pousada).
Durante a estrada, o banheiro é no
matinho... o mesmo acontece em alguns passeios como trilhas! Nos atrativos há
banheiros, mas daquele jeito né... com pouca estrutura. É bom levar papel higiênico nos passeios!
Eu não tive problema com mosquitos...
fiquei em pousada e passava repelente sempre que possível antes dos passeios.
No meu grupo teve gente que sofreu com algumas picadas, mas acho que nada fora
do normal. Se você ficar em acampamento acredito que este probleminha seja mais
intenso.
Só
há sinal de celular nas cidades. Durante os passeios lá no meio do
Jalapão seu celular só vai servir para tirar fotos! As pousadas têm internet,
mas é bem fraquinha... só consegui conectar nos 2 primeiros dias.
Valores das Atrações:
Geralmente os atrativos estão inclusos
nos pacotes das agências, mas se você for sem agência, o que não é indicado, os preços de entrada
nos atrativos variam de 10 a 25 reais
por pessoa.
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Pôr do sol na estrada. Esse atrativo é sempre de graça! |
Principais Empresas de Turismo da
Região:
As empresas mais conhecidas que fazem
expedições pelo Jalapão são a Korubo e a NorteTur. Pelo o que pesquisei e pude presenciar, as principais diferenças entre elas
são o transporte e a hospedagem. A Korubo transporta seus clientes em micro-ônibus,
em grupos de 20 a 30 pessoas e os hospeda em Safari Camps (acampamentos). A
NorteTur prefere grupos menores, e os transporta em Jeeps para no máximo 10
pessoas.
A hospedagem da NorteTur é em pousadas
nas cidades próximas. Estas pousadas são simples, mas tem tudo necessário:
suítes, água quente, ar-condicionado, toalhas, TV e refeições completas. As
pousadas onde fiquei não tinham frigobar nos quartos.
Gostei muito da estrutura da NorteTur. Um ponto negativo foi o Jeep com alguns assentos
apertados no fundo, mas acho que isso acontece em qualquer veículo de
transporte de grupos.
O que levar:
Antes de viajar você deve preparar um kit aventura! São itens indispensáveis:
repelente, protetor solar, protetor labial, hidratante, óculos escuros, boné, camisas
com proteção UV, tênis, roupa de banho, toalha e um casaco leve. Se quiser
fazer a trilha noturna, leve lanterna!
Se você gosta de cachoeiras, é bom
levar uma sapatilha aquática... nada
mais é do que uma sapatilha de neoprene com sola de borracha que protege os pés
das pedras. Levar máscara de mergulho é uma ótima ideia, mesmo que você não
seja um super mergulhador. Os Fervedouros são rasos e ver o que acontece lá em
baixo é um show à parte, mais à frente eu explico isso melhor.
Leve uma boa máquina fotográfica! As paisagens têm cores lindas! Máquinas
resistentes à água são bem-vindas! As GoPro são perfeitas para essa viagem!
A maioria dos atrativos é no meio do
mato! Isso quer dizer que nem sempre você terá um local limpinho e sequinho
para sentar, apoiar mochila, etc... então levar uma canga ou toalha é muito
bom!
A viagem não é arriscada, mas
considerando a dificuldade de acesso ao comércio, é bom levar aquela farmacinha básica... remedinhos que
você pode precisar: para enjoo, para dores musculares, anti-alérgico e
band-aid.
Deve-se levar dinheiro em espécie!! Não há caixas eletrônicos e a maioria dos
lugares não aceita cartão de crédito.
Preparada a mala e escolhida a empresa
de turismo, vamos ao roteiro!
Atrativos:
Eu fiz o roteiro de 6 dias proposto com a NorteTur e achei ótimo! Tivemos
tempo para relaxar nos atrativos sem correria.
A ordem do roteiro pode ser alterada de
acordo com cada situação e empresa de turismo, mas as cidades de apoio onde se
costuma pernoitar não mudam muito: Mateiros e Ponte Alta do Tocantins.
O nosso roteiro original foi adaptado
para evitarmos cruzar com o Rally dos Sertões que estava acontecendo naquela
semana.
Dia 1: Cachoeira Roncadeira, Cachoeira
Escorrega Macaco e Cachoeira do Evilson
Estas cachoeiras não são muito
afastadas entre si, então dá para visitá-las no mesmo dia. Elas são perto da
cidade de Ponte Alta. Para chegar até as cachoeiras temos que caminhar um pouco
numa trilha. A trilha é fácil gente!! Bem tranquila! A única parte cansativa é
a escadaria... mas de pouquinho em pouquinho, a gente chega lá!
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Só mais um pouquinho... |
Na Cachoeira
da Roncadeira é possível fazer rapel!! Você avisa ao seu guia e ele fará
contato com a equipe do rapel para deixar tudo preparado. Achei bem seguro e
fácil! Não precisa ter feito rapel antes não, é bem tranquilo! O rapel não está
incluído nos pacotes turísticos e foi pago na hora (R$ 70,00). Para chegar até
o local do rapel temos que subir uma trilha um pouco complicada. A trilha da
subida é mais difícil que o rapel em si, mas nada impossível tá?
A água da Cachoeira da Roncadeira é a
mais gelada, mas suportável!
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Cachoeira da Roncadeira |
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Rapel na Roncadeira! Que delíciaaaa!!!! |
A Cachoeira
Escorrega Macaco é mais para apreciar a sua beleza, curtir o momento e
tirar fotos. Agora, para se esbaldar na água a melhor é a Cachoeira do Evilson!! Ela tem esse nome porque fica no quintal da
casa do Evilson!!
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Cachoeira Escorrega Macaco |
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Cachoeira do Evilson |
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Dá para ficar bem embaixo da queda d’água! |
Dia 2: Cachoeira da Velha, Prainha ,
Rafting e Dunas do Jalapão
Este dia foi de água e areia!!
Começamos pela Cachoeira da Velha, no Rio Novo, enorme, 100 m de largura
e 15 de altura e totalmente linda! Não é adequada para banho porque é muito forte,
mas bem pertinho tem uma prainha que é deliciosa para banho. Águas calmas e
refrescantes!
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Cachoeira da Velha |
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Mapa de situação na Cachoeira da Velha |
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Prainha do Rio Novo |
Outra atividade opcional é o Rafting
no Rio Novo (R$150,00). O nosso guia nos botou um pouco de medo (rs!) antes
de fazermos o rafting... mas na verdade ele só quis deixar claro que qualquer
atividade naquele ambiente tem um risco agregado pois, no caso de um acidente,
a logística para termos algum socorro é bem precária... eu entendi o que ele
quis dizer. Isso não quer dizer que o rafting naquela área seja difícil, na
verdade é um rafting bem fácil. Ou seja, se você nunca fez rafting, fique
tranquilo! É só prestar atenção nas orientações do guia do rafting e se divertir!
Para esta atividade é indicado que você
vá com os pés protegidos (sapatilha aquática, sandália franciscana ou tênis)
pois andamos em algumas pedras para chegar atrás da queda d’água!!! Essa foi a
parte que eu mais gostei! Sentir a força da água caindo nos meus ombros foi
divino!
A equipe do rafting tira fotos durante
a atividade e te passa por email por R$50,00/bote. Isso dá R$ 10,00 por pessoa,
pois cabem 5 pessoas em cada bote.
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Rafting no Rio Novo |
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Caminhamos nas pedras até chegar atrás da queda d’água!! |
Nesse dia, devido às distâncias que
percorremos, substituímos o almoço por um lanche reforçado na região da
prainha. A empresa de turismo fornece este lanche.
Dunas
do Jalapão
A melhor parte do passeio para as Dunas
do Jalapão é assistir o pôr do sol lá de cima das dunas!! Para isso, você deve
tomar cuidado com o horário... a subida nas dunas é lenta, afinal, ninguém
consegue ser rápido andando areia acima... chegue umas 16:00hr no máximo e
deleite-se com o pôr do sol nas dunas douradas!
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Chegada nas Dunas |
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Dunas douradas |
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Mais dunas |
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Pôr do sol |
Dia 3: Subida da Serra do Espírito
Santo, Cachoeira da Formiga, Fervedouro Buriti
Serra
do Espírito Santo
Este dia foi especial!! A subida da
Serra do Espírito Santo é um passeio opcional (R$ 100,00/pessoa) e eu achei
indispensável!! A idéia é subir a serra por uma trilha bem íngreme durante a
madrugada e observar o nascer do sol lá de cima da mesa (tipo de relevo plano
na parte de cima). Nesse passeio é necessário ir com um casaco leve.
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Este tipo de relevo é chamado de “mesa” |
Bem, esta atividade não é para qualquer
um... apesar de ser maravilhoso, o esforço físico é considerável. Começa pelo
fato de acordarmos muito cedo. Eu acordei as 2:30hr da manhã, para dar tempo de
me arrumar e comer, com saída prevista para 3:30hr. Após aproximadamente 1h de
percurso de carro, chegamos ao pé de serra.
Este foi o momento mais marcante da
viagem no meu ponto de vista. Apesar de já ter feito outras viagens de ecoturismo
e ter visto muitas noites bonitas, eu nunca havia visto um céu tão lindo como
vi nesta madrugada, no meio do Jalapão! Infelizmente as câmeras fotográficas
não conseguem registrar a beleza das estrelas, acho que isso valoriza ainda
mais a oportunidade que tive naquela noite!
Enfim, depois de babar vendo duas
estrelas cadentes em menos de 5 minutos, voltei a ouvir a voz do guia que dava
instruções como: não se afastar do grupo, não levantar as pedrinhas (pode haver
insetos debaixo das pedras), cuidado com pedras soltas e cuidado onde apoia as
mãos.
Após um alongamento e uma prece,
iniciamos a subida!
É muito importante levar a sua
lanterna. A luz do celular ajuda, mas a lanterna é bem melhor! Se tiver
lanterna de cabeça, perfeito! Algumas pessoas comentaram sobre levar sticks de
trilha, aqueles apoios que ajudam na subida. Eu acho que eles iriam mais
atrapalhar do que ajudar neste tipo de subida. Há locais em que a pedra que
temos que subir é tão alta que precisamos do apoio das duas mãos... se uma mão
estiver ocupada com o stick vai dar mais trabalho.
Para esta trilha você pode se sentir
mais seguro usando uma bota de trilha mais reforçada, aquela com cano médio que
protege o tornozelo. Isso é bem pessoal... eu não dispenso o tênis! Me sinto
mais segura com ele justamente por ele ser mais flexível e sentir melhor o
terreno sob os pés!
A trilha dura 1h de subida em média. Há
umas 4 paradas rápidas durante a subida. O importante é conhecer seu corpo,
aceitar seus limites, se concentrar onde pisa, onde apoias as mãos e respirar!
No nosso grupo havia uma senhora de
mais de 60 anos e ela subiu a serra! Ficamos todos muito orgulhosos e
emocionados com a chegada da nossa amiga! Ela é a prova de que a idade não
determina a sua capacidade de viver experiências novas, e sim a qualidade que
você oferece à sua saúde!
Chegando na parte plana da mesa,
caminhamos 3km até o ponto de observação do nascer do sol.
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Nascer do sol |
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Na pontinha da pedra uhuuulll!!! |
Depois do espetáculo do nascer do sol,
vamos para outro ponto da mesa onde podemos ver o vento erodindo a formação
geológica onde estamos e entendemos que como as dunas são formadas... vimos
este fenômeno acontecer na nossa frente! O vento tira areia da mesa e deposita
nas dunas!
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Vista do outro lado da mesa |
Neste momento, temos tempo para fazer
um lanchinho, respirar, e curtir o momento. Sem correria, mas... ainda temos
uma descida pela frente!
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Descida da serra |
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Ao final de tudo, a Serra do Espírito Santo com sol! |
Cachoeira
da Formiga
A cachoeira da Formiga é um dos lugares
mais lindos do Jalapão! A água tem uma cor impressionante e o fundo do rio tem
uma vegetação verde que me apaixonou!
Para curtir totalmente o local, leve
máscara de mergulho!
Dica: se você é daquele que gosta de ir
para debaixo da cachoeira, use roupas de banho bem apertadinhas! Ninguém quer
correr o risco de ficar pelado né!! Muitas mulheres preferem o maiô, ou
substituir o sutiã do biquine por tops.
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Cachoeira da Formiga de cima da água |
Cachoeira da Formiga de baixo da água |
Lindo!!! |
Cachoeira da Formiga - Leve uma GoPro e tire fotos assim! |
Fervedouro
Buriti
No Fervedouro Buriti eu não acreditei
na cor daquela água! Muito lindo mesmo!! Os fervedouros são locais onde a água
brota do lençol freático, fenômeno chamado de ressurgência. Eles criam uma
piscina natural e depois seguem para formar um rio. O nome fervedouro se
explica porque é como se a água estivesse fervendo de baixo para cima, e o
mesmo acontece com a areia do fundo. É muito gostoso sentir a pressão da água
dos seus pés! Apesar do nome, as águas são geladinhas!
Para entrar nos fervedouros não é
permitido usar protetor solar e repelente para não poluir a água. Eu usei
camisa com proteção solar durante o dia em substituição ao protetor solar.
Estas camisas são bem comuns em lojas de esportes.
Os fervedouros têm limitação de pessoas
ao mesmo tempo em suas águas. Isso varia de 4 a 10 pessoas, dependendo do
tamanho do fervedouro. Os guias organizam os grupos para que todos possam
aproveitar, mas quando fui não tinha muita gente não.
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Galera no Fervedouro Buriti |
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Árvore Buriti, que dá nome ao fervedouro |
Dia 4: Fervedouro do Buritizinho, Bóia
Cross, Encontro das Águas e Fervedouro do Encontro das Águas (Mumbuca)
Fervedouro
Buritizinho
Dia todo de água!!! O Fervedouro
Buritizinho é perto do Fervedouro Buriti, só que bem pequenininho e eu achei
ainda mais bonito! Parece que a água do Buritizinho é mais azul!
Fervedouro Buritizinho
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Fervedouro Buritizinho |
Fundo do Buritizinho |
No local do Fervedouro Buritizinho há
um opcional que é o Bóia Cross. Custa R$10,00 e é descer o rio naquelas
boias de pneu! Super tranquilo, sem aventura. É para relaxar mesmo...
Bóia Cross |
Encontro
das Águas
Visitamos o local do Encontro das Águas
dos rios Formiga e Soninho. Estes rios têm águas de cores diferentes, um é mais
escuro puxado para o marrom, e outro é esverdeado. A graça é nadar nesta
mistura de cores! Aqui há locais profundos e com correnteza, é preciso tomar
mais cuidado e procurar ficar nas áreas onde dá pé.
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Encontro das Águas do Rio Formiga e Rio Soninho |
Encontro das Águas |
Bem pertinho do Encontro das Águas há o
fervedouro mais forte do Jalapão, o Fervedouro do Encontro das Águas, ou
Fervedouro Mumbuca. Ele não é o maior nem o mais bonito, mas é o mais
engraçado!
A sua pressão é tão forte que faz com
que a areia fique flutuando e parece que ele é bem rasinho. Aí que você se
engana! Ele é fundo!! Mas não conseguimos afundar! O resultado é um monte de
gente grande brincando igual criança e ficando com o fundo da sunga/biquíni
cheio de areia!! Brinque a vontade, e depois volte para o Encontro das Águas
para tirar a areia!
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Fervedouro do Encontro das Águas (Fervedouro Mumbuca) |
Dia 5: Fervedouro Bela Vista e Vista da
Serra da Catedral
Você pensa: “Meu Deus! Quantos
fervedouros!! Não enjoa não?” Não! Rs! Eles são diferentes! O Fervedouro Bela Vista é mais
aconchegante, tem mais infraestrutura sem contrastar com a natureza. É um
fervedouro grande, mais profundo e com menos pressão. Ele é ótimo para relaxar
mergulhando e batendo papo com o grupo! Tem muitos peixinhos fofos!
Fervedouro Bela Vista |
Água transparente do Fervedouro Bela Vista |
No caminho passamos em frente a Serra da Catedral. Do ângulo certo a
formação rochosa realmente se parece com uma catedral. É um local clássico para
fotos do Jalapão!
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Serra da Catedral |
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Nosso Jeep |
Dia 6: Cânion do Sussuapara e Pedra
Furada
Esse foi um dia de terra! Depois de
tantos dias molhados, tivemos um tempinho para secar as coisas! Rs!
O Cânion
do Sussuapara explica muita coisa sobre o ciclo da água no Jalapão.
Trata-se se uma fenda no terreno onde podemos entrar e ver as camadas do solo e
entender como a água é absorvida e filtrada.
Lá foi formada uma mini cachoeira, uma
gracinha! Nem todos animam se molhar, mas se você for viciado em água como eu,
vá de roupa de banho sim!
O nosso guia fez uma dinâmica muito
agradável em que deixamos registrada a nossa presença no local, sem estragar o
meio ambiente! Não vou contar para não estragar a surpresa, mas achei bem fofo!
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Cânion do Sussuapara |
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Cânion do Sussuapara |
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Mini cachoeira |
A visita à Pedra Furada é mais uma forma de presenciarmos como a natureza age
construindo e desconstruindo o ambiente. É uma pedra furada e moldada devido às
ações do vento... mas aos nossos olhos, é uma moldura!
Evite usar repelente, pois incomoda as
abelhas e marimbondos que vivem lá. O repelente pode acabar fazendo o oposto do
que você imagina. Apenas não chegue perto das casas de marimbondo, e tudo vai
dar certo!
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Elefante na pedra |
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Pedra Furada |
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Paisagem |
Pessoal, super indico visitar o Jalapão
e divulgar que não precisamos sair do país para conhecer lugares parasidíacos!
A infraestrutura é pouca, mas vale a pena a viagem!
Algumas das lindas fotos deste post
foram tiradas e compartilhadas por integrantes do grupo que conheci nesta
viagem. Obrigada!
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Grupo animado da minha viagem |
Se tiverem dúvidas, podem comentar e
responderei com prazer!!
Beijos, e lembre-se: “O Jalapão é
bruto”, mas é lindo!!!
Marion.
Excelente!!!
ResponderExcluirMuito obrigada Rafael!
ExcluirGrande beijo!
Qual o valor total do seu pacote..queria um pacote pra 3 pessoas quanto ficaria será ?
ResponderExcluirShow ❣️❣️❣️
ResponderExcluir